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Há luz da pena

Há luz da pena

Palavras ao vento

O começo por vezes é difícil como, também nos é escolher as palavras adequadas. Nunca é aquilo que presisamos, que queremos e que, gostamos. Porquê?!?!?! Nestas alturas imediatamente focamos aqueles que também estão lá, todos juntos. Aliviemos por momentos os nossos corações que, receberam de belo-agrado as nossas tristezas mas que, levam boas novas. Pelo menos eu quero acreditar que sim. Temos que aceitar mas não concordamos de maneira nenhuma. Porquê?!?!?! Damos voltas à cabeça. Os “nossos” são, particularmente especiais e não despensamos nem um pouco de nenhum. Que vamos falar, que vamos fazer, que vamos pensar, que vamos…. Nada!!! Agora, que vamos buscar, que vamos lembrar, que vamos recordar, que vamos…muito boas e só lembranças. O pensamento voa em milészimos de segundo porque somos obrigados a pensar cruamente. O quê?!?!?! É como se o puzzle se desmembrasse em pedaços tão pequenos que não vemos nada e, para isso é preciso de tempo e espaço Aí, surgem os imensos “ses”, os ???, os porquês, … A seguir lembramonos das pessoas que estão ainda ao pé de nós, que são tão queridas e que nos querem tão bem. É recíproco, ainda bem. Como tal e por serem essas coisas boas demais, para nós, temos que reagir depressa, temos que levantarmos, temos que procurar a melhor maneira de atenuar o menos mal. Assim pouco a pouco e puzlle junta-se, o tempo é real e o espaço é perceptivel. As palavras onde estão? Aquelas que têm significados agri-doce? Aquelas que nos abituamos ouvir e a dizer desde a nossa infância. Aquelas que, por magia, nos continua a dar alento para, prosseguir o nosso rugouço caminho. Chegou a nossa hora de as colocar como nos ensinaram, de tratá-las tão bem para nos orgulharmos pelos nossos que as utilizaram e de terem todo o sentimento como quando as usaram. Bem sabemos o que lhes custou e o que fizeram para fortalecer o futuro, para melhorar o presente e relembrar o passado. Foi com todo a agrado e amor que nos mimaram para que com certeza continuássemos o futuro pois vêm lá muitos mais. Saibamos, por isso, persevar e amar praticando os que estão e também áqueles que chegaram brevemente. Cheguei ao fim da carta mas foi difícl começá-la. Meu coração sossegou um pouco. 

Coisas de infância I

 

bola nivea praia.jpg

Coisas que não esqueço quando acabava o ano lectivo, a camioneta que levava tudo para a casa de férias e até o cão e o piriquito. Os lençóis a cobrirem as cómodas e sofás da sala. As roupas que já não servem fora do guarda-roupa e gavetas. Os brinquedos que já não usamos para os primos mais novos e os brinquedos também. Alguns livros completavam esses sacos, pois os livros todos juntos pesam. As várias taças cheias de marmeladas acabadas de fazer ao longo da pedra de mármore da cozinha. Os frascs com geleia. O cheiro da cera que a enceradoura faz brilhar o soalho de madeira. A entrada de casa com o seu cheiro caracteriístico a mofo que nos faz mergulhar no bom descanço das férias. A cadeira de lona machada pelo tempo, até lhe fica a matar. Uma bola debaixo da roda da bicicleta que fora à presa guardada quando se regressou à rotina. Pneus esvaziados das bicicletas prometem muita força de mão. O saco de lona também manchado com um pouco de areia da praia na última ida a esta. As alpegratas esfoladas que estão à espera de serem substituídas por aquela loja junto à praia que também têm os livrinhos de passatempos, cruzadex e palavras cruzadas. E aí talvez se veja mais alguma coisa que na mente não tenhamos lembrado antes. O sentir na pele a areia quente e confortável mais a toalha e o creme de bronzear mais o chapéu. A àgua do mar fria que com a planta dos nossos pés fica marcada e faz pocinhas de água onde mais tarde seca é frágil. O sabor da sanwiche de queijo ou fiambre com manteiga é glutinada num instante. Os jogos na praia são “o prego” e o “disco voador”. Mas cuidado pois tem que se ir para uma parte que, não incomde e para que fiquemos todos bem-dispostos. A bola a dizer “NÍVEA” é o triunfo de qualquer um naquela praia para pôr no lixo o respectivo, não se sacode toalhas de qualquer maneira, diz-se “obrigada”, “adeus” ou “até amanhã”. O amigo ou amiga da fulana e da sicrana também são amigos. A bola de Berlim feitas pela pessoa de mais respeiteito e amiga da praia que sabemos que, se levanta cedo para o nosso momento aí não ser em vão. O livro ou revista que fica cheio de areia porque, de repente, o mar chamanos e não tarde a maré enche e temos que nos ir embora.

Saber crescer

Nunca pensei que a minha pessoa fosse viver a, como é difícil certas pessoas dizerem “não!”. Mas há, e talvez seja horrível viver com isso. Até agora nunca tinha visto nem sabia que alguém pudesse “sofrer” desse género de coisas. Não sei lidar com isso pois só sei que me negam a autoridade, que impedem-me que eu ensine o bem e o melhor que sei. Todos os meus valores. O tempo passa e estou a ver que nem a mim nem a qualquer pessoa é obediente. O tempo é ocupado por regra nenhuma, valores adquiridos caprichosos que não fica nenhuma tradição e o que vale é a troca de moeda por tudo e por nada. O futuro avança e cada vez mais fica à sua própria sorte. Até agora tenho a sensação que foi em vão o que planeei e o meu próprio esforço. Dou por mim a ter atitudes de irritação, de pré-sofucamento de opiniões básicas e o bloqueamento mínimo dá lugar ao total vazio. Não tem que ser assim. Dei crédito mas não percebeu devido a do outro lado não e nunca esteve de acordo comigo para sermos um só. Qual é o ensinamento se por um lado o não é sim e sim é não?!?!?! O tempo o dirá mas, se eu poder evitar avançar mais no tempo, vejo e sinto que quanto mais créditos mais vejo o abismo a vir até a mim, e ir de encontro a muitos sins que deram ao meu “não” e nãos que deram ao meu “sim”, melhor. Irei ver os resultados e estarei pronta a “virar a mesa”, a ir para a frente com mais força e cheia de garra.

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